quinta-feira, 7 de julho de 2011

Vida... Água...

Por vezes tranqüila... outras , turbulenta... Ambas traçam caminhos desconhecidos... surpreendentes até, mas ambas deságuam em algum lugar.


A vida pode ser mansa como um riacho que nasce no pé de alguma montanha e deságua no mar, se tudo correr bem... Mas, nem sempre acontece assim... Muitas vezes o riacho deságua num rio maior, mais caudaloso, mais incerto e impreciso e toma um rumo indesejado, levando consigo aquele pequeno e inocente riacho que cursava feliz rumo ao oceano e agora já não sabe mais onde irá parar...


Na vida temos contato com toda sorte de pessoas que nos influenciam (ou tentam, ainda que inconscientemente) de maneira positiva ou negativa. Pessoas que nos “testam” diariamente.


Pessoas que conhecemos ao longo do “trajeto”. Pessoas legais, pessoas insossas e pessoas danosas.


Pessoas legais ou simplesmente amigos, são aqueles que, não importa a situação, estão sempre ao nosso lado. Respeitam nossas opiniões e sentimentos e nos apóiam por mais errados que estejamos. Ainda que nesse caso, isso cause dor e sofrimento neles próprios. Concordarão com nossas “cagadas” mas dirão o que pensam a respeito e nos darão seu apoio.


Pessoas insossas nem convém descrever... Pra que? Não vão nem vêm... Não valem a pena e não alteram nada. Se confundem com amigos, mas logo se nota sua intenção e logo são descartadas.


Pessoas danosas são perigosas.


São pessoas que aproveitam da boa vontade das outras. Aproveitam-se da fraqueza de alguém e sugam desse alguém tudo o que puderem, sem dó. Muitas vezes são dissimuladas e se aproximam sorrateiramente. São como cobras que rastejam entre os tornozelos da vítima, picam-na quando se distraem e se enrolam na mesma, sufocando-a lentamente... até a morte. Muitas vezes a morte aparece no sentido figurado... na total ou parcial anulação da pessoa atacada pela cobra, digo pela pessoa danosa.


Nesse momento, o rio caudaloso engole o riacho e o leva numa jornada cheia de curvas... curvas de rios... é incrível o que pode ser encontrado nesses lugares...


O riacho já não pode ter o seu curso, seguir o seu caminho e segue unido ao rio... que passa por lugares onde o riacho dificilmente passaria, acumulando sujeira, restos pútridos, dejetos e tudo o que sua fértil imaginação puder agregar às águas do nosso imponente rio caudaloso.


Dificilmente a água de um rio caudaloso que tem todas as “qualidades” que têm, e que muitas vezes, são visíveis a olho nu, será uma água límpida. Impossível.


O riacho, uma vez misturado ao rio caudaloso, estará condenado. Mas a pessoa que se deixou “picar” pela pessoa danosa, mas tem amigos, terá sempre uma esperança. Uma pessoa que tem amigos, nunca está só. Amigos de verdade são aqueles que guardamos sempre conosco ainda que não os vejamos há muito tempo. Se você tem um único amigo, mas que seja um amigo verdadeiro, levante suas mãos aos céus e agradeça pelo tesouro que tem.


Nunca vire as costas a um amigo... por mais que você esteja envolto pelo abraço gélido de uma cobra que te mata lentamente... lentamente...


Acredite, sempre haverá tempo... Só não desperdice seu bem maior. A vida.



sábado, 4 de dezembro de 2010

Esqueletos no armário

                                               




E é nos momentos de céu enegrecido pelas nuvens de adversidades que abro as portas de meu armário e encaro cada um dos esqueletos empoeirados que lá se acumularam com o passar dos anos.


Olho-os um por um, focando suas faces, fitando-os nos olhos, mas só há órbitas vazias. Ainda assim sou capaz de reconhecer nesse espaço o motivo de cada um deles estarem guardados lá.


Tudo é escuro. Tudo é cinza. Tudo é triste. Tudo é seco.


Conheço cada um de meus esqueletos desde o topo de seus crânios até as pontas das falanges de seus dedos. Talvez seja de enterrá-los. Hora de deixá-los descansar em paz, em um lugar onde mesmo em dias em que o céu esteja enegrecido pelas nuvens de adversidades, eles não possam me alcançar. Por mais que queiram tentar.


Talvez seja chegada a hora do sol voltar a brilhar. Talvez seja chegada a hora de voltar a enxergar cores. Sentir novos perfumes... deixar fluir de meus poros o que tenho de melhor a oferecer às pessoas. Não a todas, só às que eu julgar que merecem.


Hora de sorver e absorver a música e regurgitá-la mais adocicada. “Let´s Play!!” “Let´s Rock!!”


Nunca se está livre de dar um mau passo, e assim sendo corre-se o risco do aparecimento de algum esqueleto novo, ou pior, a volta de um antigo... mas com a dor vem também a experiência. A vida é cheia de riscos. Cada fracasso traz um novo aprendizado.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Sida...Despida para matar...




Despida para matar



Olha só, lá vem ela com seu jeito meigo tão bela


Toda linda, é maravilhosa seu nome é “Sida” de pele tão sedosa


Expressão serena, sua voz soa como música. Incomum morena, consideram-te musa.


Inspiradora de sonhos, responsável por pesadelos. Admira aos olhos, dói aos cotovelos.


Dona de um olhar marcante e profundo, reduz a pó até o homem mais forte do mundo.


Seduz, usa e depois se desfaz, sem qualquer remorso, sequer olha pra trás.


És das frutas a mais gostosa, és como a linda manga rosa.


És também como a singela goiaba, muito corada, mas ao ver de perto nota-se.


És bichada.


É “Sida”, está condenada.


“Sida” “Sida” “Sida” Síndrome da Imunodeficiência Adquirida.


sábado, 30 de outubro de 2010

Terror anos 80 (Cirrose Hepática - Pabro the Freakshow)







 Já não se faz mais filmes de terror como antigamente
 há quanto não se vê
 uma cabeça arrancada por algum demente
 isso não passa mais na TV

 Cadê as cabeças de borracha?
 Cadê as tripas de linguiça? 
 E o sangue feito de groselha?
 Já acabou toda a carniça?!

 Toda criança tem que ter um super herói pra se espelhar
 e um serial killer pra se espantar
 Uma legião de mortos vivos sai do chão pra te pegar
 Mas no cinema isso não vai mais rolar

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Democracia unilateral e restrita.

Há dias atrás houve a chama festa da Democracia, mais conhecida como eleições 2010. Neste 1° turno houve disputa pelos seguintes cargos: Deputado estadual, deputado federal, senador 1, senador 2, governador e presidente.


Dentre todas as disputas citadas, uma chamou mais atenção que as demais, e nem se trata da mais importante de todas, a disputa pela presidência, mas a pelo cargo de deputado federal.

O candidato cuja campanha fora a mais despreocupada ( e até mesmo debochada), levou fácil não só sua própria vaga, mas também, devido a massiva votação que recebeu, alguns de seus colegas de chapa também se elegeram.

O favoritismo do candidato passou a incomodar os demais pretendentes ao cargo de deputado federal logo no começo da campanha. Depois de veiculados os primeiros programas eleitorais “gratuitos” (que de gratuitos não têm nada, ainda que os políticos não desembolsem um centavo para aparecerem na TV, o prejuízo fica com as emissoras), as pesquisas já mostravam a intenção crescente de votos no hoje eleito deputado federal mais votado.

Outros candidatos não tão populares, muitas vezes manipulados pelas raposas velhas que morrem de medo de perderem suas “boquinhas”, passaram a atacar este “fenômeno” das urnas.

Acusam-no de ser analfabeto, mas colocaram um candidato ainda menos capaz, batendo em um saco de pancadas e dizendo que política é coisa séria. Pode?! Como é que ninguém questiona a incapacidade deste também?

E o mais importante, como é que ninguém questiona a honestidade daqueles que lá estão há tantos mandatos e que nada ou muito pouco fazem por aqueles que os colocam “religiosamente” em suas cadeiras importantes, com salários tão gordos?

Qualquer um quer um emprego desses. Ganhar bem, não fazer nada... “trabalhar” uma vez por semana...

Não se pode culpar alguém por se candidatar, e muito menos por se eleger. As coisas funcionam bem assim: Quem vota pode se candidatar e por conseqüência ser votado também.

Irregularidades devem ser apuradas antes do pleito. Se o povo os escolheu, que assumam.

Por onde anda a tal Democracia? Já começa tudo errado por sermos obrigados a exercer o direito do voto. Direito obrigatório...?

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

About a true love...

About a true love...


Nunca fui bom com as palavras, ainda assim eu que te dizer o quanto gosto de você.

Gosto do teu cheiro, gosto da tua textura, adoro despir-te de tua “armadura”.

Teus “olhos” negros como a noite sem lua, invadem meu ser num turbilhão de sensações em igual.

Meus lábios adoram tocá-la, senti-la.

Quando a vejo, não resisto... rendo-me prontamente...

Sou viciado em você.

Ao senti-la molhar meus lábios, sinto-me renovado, não importa o quão tenha sido árduo o meu dia de trabalho.

Sou teu fã, teu admirador, sou apaixonado por você.

Tudo em você é perfeito... até mesmo sua cor combina com tudo, não vejo em ti um só defeito!!

A conheço desde sempre, tenho lembranças... As mais remotas de você ao meu lado.

Já tentaram ser como você, mas jamais se aproximaram e sei que jamais se aproximarão, pois sois única e para sempre serás.

Por isso é tão especial, por isso te quero, por isso você estará sempre comigo.

Por isso te adoro...

Because I Love you coke!!

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Licantropia



Licantropia




Quando a lua cheia brilha no céu, tenho medo do que está para acontecer

Minha carne queima e minhas presas crescem

O que vem depois sei que vou esquecer

Minha ferida nunca se cura

Sinto cheiro do sangue quando vejo a lua

Licantropia

Quando vejo a lua cheia sinto meu corpo mudar

Licantropia

Sempre que isso acontece, eu saio pra caçar

O dia amanhece, a noite acabou

E mais uma vez o meu corpo mudou

Sinto o gosto do sangue na boca

Que porra é essa?! Cadê minha roupa?!

Minha ferida nunca se cura

Sinto o cheiro do sangue sempre que vejo a lua

Licantropia

É melhor você correr e não deixar eu te alcançar

Licantropia

Sua cabeça vou tirar e suas tripas vou espalhar





(novo sucesso da Cirrose Hepática Punk-Rock)

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Compreesão

Compreensão é a palavra chave. Onde há compreensão há paz... onde há compreensão, há espaço para a sabedoria... onde há compreensão há o amor. A compreensão é a chave da boa convivência, compreensão faz do ser humano uma criatura diferente das demais criaturas, entretanto, não há de confundir compreensão com tolerância. Compreensão acalma, não deixa lacunas, tranqüiliza... Já a tolerância, no sentido que a aproxima (no que pode) da compreensão, envenena aos poucos... machuca e revolta com o passar do tempo.


Todos , em algum momento de nossas vidas, nos deixamos envolver pela traiçoeira teia da tolerância que, em um primeiro momento, nos abraça mansamente até que um dia ela, a tolerância nos abandona abruptamente assim restando apenas um terreno árido onde nada cresce, pois nada foi plantado e tão pouco cultivado, mas por quem tolera e não compreende.

A compreensão, por outro lado, é o húmus que fertiliza o coração que aceita verdadeiramente as diferenças, as críticas, opiniões, e tudo mais que em um primeiro momento pode até machucar, mas graças a ela, a compreensão, acaba nos fortalecendo e estreitando laços.

Triste é a relação onde a compreensão da lugar a tolerância.

A falta do dialogo alimenta a tolerância, a tolerância corroe lentamente as bases de uma relação e quando a tolerância acaba, não sobra muita coisa...

É triste compreender sem ser compreendido, mas o mais triste é ver a compreensão ir acabando pelo caminho.

Não ser compreendido, por fazer o que é certo machuca muito, mas por outro lado, existem outros elementos que em determinado momento se unem a compreensão e são eles: o tempo (que cura as feridas e ameniza a dor) e a razão que é o foco final da compreensão.

Amar sem nunca ter sido amado não é tão injusto quanto compreender sem nunca ter sido compreendido, pois só quem ama pode compreender e jamais o contrário.

Se de alguma forma estas pretensiosas palavras te tocam, olhe pra dentro de si e faça um balanço de sua vida. Reveja suas ações e repense seu comportamento. Não se deixe levar pela tolerância, pois a tolerância não nos leva a lugar algum. Converse... (ponto falho)

No futuro seja mais compreensivo... não cobre os outros sem motivo, sem razão... seja justo... seja honesto... tenha um pouco mais de compreensão.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Halloween




 Surgida praticamente ao mesmo tempo que a série de filmes Sexta-feira 13, Halloween fez muito sucesso na época de seu lançamento, assim como seu rival acima citado. A diferença entre os dois é que Michael Myers não precisa de motivo aparente para matar sem a menor piedade. Seu rosto coberto por uma máscara de borracha não transmite o menor esboço de emoção enquanto esfaqueia suas vítimas até a morte. O problema é que andaram fazendo uns filmes novos por aí... Tá, concordo que o visual ficou muito bom, o assassino tem uns "3" metros de altura... mas estragaram a essência.
 No Halloween "refilmado" (Rob Zombie dirige isso e também a sequência) deixaram alguns furos...mas tudo bem, ficou bem próximo do original, mas no segundo... nada a ver... Mudaram até o tradicional macacão de caminhoneiro que ele usa!! (caminhoneiro, mecânico... etc). Ele chega a falar enquanto esfaqueia uma vítima! (Isso nunca tinha acontecido... estava mudo havia 15 anos). A versão popstar de Dr. Loomis foi a gota dágua... Bom, que não viu, vale a pena ver, afinal é sempre bom para quem curte de verdade filme de terror assistir a essas coisas diferentes nem que seja apenas para efeito de comparação.

sábado, 21 de novembro de 2009

Filmes de terror


Caraio!! voce viu a quantidade de tripas que saiu da barriga dela?
Voce sabia que dava pra arrancar os olhos com os dedos desse jeito??
Caraio!! Meu... caraio!!
Bom, já tem um tempo que não vejo um bom filme de terror onde eu podia exclamar desse jeito. Da última vez que vi uma boa cena de "carniçaria" foi no filme do Hannibal Lecter, onde ele amarra um cara a uma maca (eu acho... faz muito tempo que vi a cena e esse filme eu não tenho em casa...), passa a corda no pescoço dele, corta sua barriga e depois o joga de uma janela do terceiro ou quarto andar. No que a corda estica, suas tripas se espalham pela rua... Caraio!! Quanta tripa!! he he he.
Saudade do bom e velho Jason Voorhees... o antigo, e não essa imitação que lançaram no começo de 2009. O melhor Jason de todos foi interpretade por Kane Hoder. O cara alé de incorporar o personagem com paixão, ainda dava palpites construtivos nas gravações!!
 Um dia desses eu consegui na internet um "pérola" que enriqueceu muito minha coleção de filmes: friday the 13 part VII. Essa porra não foi lançada no Brasil em dvd!!
 E esse dvd veio com um monte de extras! entrvistas! cenas excluídas!! e até um final alternativo!! Caraio!!
A única coisa boa que relançaram, que nos faz lembrar dos bons tempos dos velhos filmes de terror, foi Halloween de 2007, dirigido pelo Rob Zombie. Caraio, poco "cavalo" aquele Michael Myers de quase 3 metros de altura...rs
Muito bom!! Mas o que aconteceu com os caras lá em Hollywood que não lançam mais nada de significativo?!
Espero que tenhos boas surpresas em breve...